O ato de tossir é um reflexo natural do organismo e um mecanismo de defesa contra agentes irritantes. No entanto, nem toda tosse tem a mesma origem. A tosse alérgica é diferente da tosse causada por infecções, pois ocorre devido à exposição a alérgenos como poeira, pólen e pelos de animais.
Saber identificar essa condição é essencial para buscar o tratamento adequado e evitar crises constantes. Ao longo deste artigo, você conhecerá os sintomas de uma tosse desencadeada por alergia, fatores que a provocam e como tratá-la. Continue a leitura para saber mais!
O que é a tosse alérgica e o que a provoca?
A tosse alérgica ocorre quando o sistema imunológico reage a substâncias presentes no ambiente, conhecidas como alérgenos. Essa resposta exagerada do organismo – conhecida como reação alérgica – leva à irritação das vias respiratórias, resultando em tosse seca e persistente.
Diferente da tosse infecciosa, que geralmente vem acompanhada de febre e secreção, a tosse alérgica costuma ser contínua e não apresenta catarro na maioria dos casos. Por outro lado, ela pode ser acompanhada de sintomas comuns, como coceira no nariz, espirros frequentes e olhos lacrimejantes.
Os principais fatores que desencadeiam a tosse de reação alérgica incluem:
- Poeira, mofo e pelos de animais;
- Pólen de flores e árvores, comum em alergias sazonais;
- Poluição e fumaça de cigarro;
- Cheiros fortes, como perfumes e produtos de limpeza.
Além disso, vale dizer que a exposição a múltiplos fatores pode agravar os sintomas. Por exemplo, uma pessoa alérgica à poeira pode ter uma crise mais intensa ao entrar em contato com a fumaça do cigarro ou com cheiros fortes de produtos.
Como identificar a tosse alérgica?
Como já adiantamos, na maioria das vezes, a tosse alérgica é seca e persistente, sem a presença de secreção. No entanto, em alguns casos, a tosse pode se tornar produtiva, com acúmulo de catarro, principalmente quando o quadro alérgico persiste por longos períodos.
Geralmente, este tipo de tosse está associada ao ressecamento, coceira e irritação da garganta, desencadeando crises ao longo do dia. Por isso, a tosse tende a piorar em determinados períodos do dia, especialmente à noite, quando a saliva se acumula na parte de trás da garganta, aumentando a irritação.
Os sintomas mais comuns da tosse alérgica incluem:
- Tosse seca por mais de três semanas, podendo gerar até mesmo ânsia de vômito durante crises intensas;
- Coceira na garganta, nariz e olhos;
- Olhos lacrimejantes e avermelhados;
- Espirros e coriza;
- Sensação de garganta ressecada e irritada;
- Piora da tosse ao deitar ou à noite.
A duração da tosse alérgica pode variar. Em muitos casos, ela é aguda e dura até três semanas. Contudo, em quadros de alergias mais intensas, pode persistir por oito semanas ou mais.
Exames para confirmar o diagnóstico
Os próprios sintomas e a maneira como se manifestam servem de base para o diagnóstico de uma tosse por alergia. No entanto, o médico especialista pode solicitar alguns exames para confirmar o quadro alérgico, incluindo hemogramas e radiografias. Confira alguns deles:
- Prick Test: teste cutâneo que aplica diferentes partículas alérgicas diretamente na pele para identificar quais provocam reação.
- Exame de sangue IgE: mede a presença e alteração de anticorpos na corrente sanguínea.
- Tomografia ou raio-x do tórax: utilizado para descartar suspeitas de doenças mais graves, como pneumonia, fibrose pulmonar e câncer de pulmão, e outras doenças respiratórias que podem não apenas estar causando tosse como também infecções.
- Espirometria: avalia a capacidade pulmonar e ajuda a identificar doenças respiratórias crônicas.
- Endoscopia das vias aéreas: permite a análise da cavidade nasal e ajuda a diagnosticar sinusite ou outras infecções associadas afetando a área.
Tratamento da tosse alérgica
O tratamento da tosse alérgica concentra-se principalmente na prevenção, reduzindo a exposição aos alérgenos. Isso envolve evitar o contato com poeira, mofo, pelos de animais e outras substâncias que provocam crises alérgicas recorrentes.
Além disso, ambientes limpos e bem ventilados reduzem significativamente a exposição aos alérgenos e ajudam no controle da tosse. No entanto, caso a crise alérgica aconteça, o uso de anti-histamínicos (antialérgicos) é uma das abordagens mais comuns de tratamento, pois esses medicamentos ajudam a minimizar a reação alérgica.
Corticoides também podem ser prescritos devido à sua ação anti-inflamatória, assim como descongestionantes em casos de congestão nasal. Além da medicação, medidas simples no dia a dia, como manter a hidratação adequada e realizar inalações com soro fisiológico, ajudam a umidificar as mucosas e a diminuir a irritação na garganta.
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