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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Alergia respiratória

Alergia é uma condição genética, caracterizada por uma produção descontrolada de um tipo especial de anticorpo (estrutura de defesa) chamado imunoglobulina E (IgE), que reagirá com o alérgeno (substância que provoca alergia, como por exemplo a poeira), causando uma inflamação que pode levar ao aparecimento de asma ou rinite alérgica. 

A produção desse anticorpo pode ser, além de herdada, adquirida em certas circunstâncias, como por exemplo, depois de determinadas viroses.

Causas das doenças alérgicas

A causa de uma alergia é multifatorial. Essencialmente, três fatores são relevantes:

1) Predisposição genética

O grau de manifestação das doenças alérgicas é transmitido dos pais para os filhos. Algumas vezes o aparecimento das doenças alérgicas “pula” uma geração.

2) Exposição a alérgenos

Os alérgenos são partículas biológicas invisíveis que se encontram em suspensão no ar que respiramos. Os mais comuns são: ácaros, fungos (mofo), partículas derivadas de pêlos de animais e pólens de vegetais. A exposição a alérgenos na infância pode estar associada ao aumento das doenças alérgicas. Já a exposição contínua (no dia-a-dia) aos alérgenos, muitas vezes imperceptível, é o principal fator desencadeante e mantenedor das alergias respiratórias.

3) Exposição adjuvante

Este fator ainda não está totalmente esclarecido, mas presume-se que quanto mais poluído o ar que respiramos, maior será a ocorrência de doenças respiratórias.

Prevenção

Entre as principais medidas que podem prevenir o aparecimento de doenças respiratórias alérgicas, estão:

  • Controle da poeira domiciliar (ácaros)
  • Evitar a criação de animais domésticos, principalmente dentro de casa
  • Controlar o mofo domiciliar
  • Evitar a fumaça de cigarros
  • Boa ventilação no ambiente doméstico
  • Controlar a umidade relativa do ar dentro de casa

A causa mais comum das alergias respiratórias é a poeira de dentro de casa. Esta é composta por uma mistura de partículas que incluem células da pele ou pêlos de pessoas ou animais, ácaros, fibras de tecidos, restos de alimentos, excrementos de baratas, bactérias, fungos, etc. Os ácaros são insetos microscópicos que utilizam a poeira domiciliar para se desenvolverem. As fezes dos ácaros representam os fatores desencadeadores mais comuns da asma e rinite alérgica. Eles podem ser encontrados por toda a casa, mas crescem principalmente em áreas onde existe acúmulo da poeira domiciliar, que é o seu alimento. A umidade do ar, a falta de luz solar e o calor facilitam em muito a sua proliferação. Os fragmentos dos corpos de ácaros mortos e suas fezes se transformam em um pó fino que, com o tempo, se acumula nos tapetes, sofás, colchões, cortinas, etc.

Quarto de dormir

Passamos um terço das nossas vidas neste ambiente, onde temos o contato mais íntimo com os ácaros. Os colchões e os travesseiros geralmente são os maiores reservatórios de ácaros dentro da nossa casa e devem ser encapados com uma capa especial antiácaro que bloqueia a passagem dos ácaros. Estas capas representam uma medida eficaz na redução da exposição aos ácaros e encontram-se à venda em casas especializadas na cidade. 

No quarto de dormir, evite móveis ou objetos desnecessários que possam acumular poeira, como livros, almofadas, bichos de pelúcia, etc. Retire os tapetes ou carpetes e os substitua por pisos lisos de limpeza mais fácil. Evite cortinas de tecido, dando preferência a persianas e blackouts. As roupas de cama devem ser lavadas semanalmente em água quente. Evite cobertores de lã ou com pêlos, dando preferência aos edredons, que devem ser lavados a cada duas semanas. Os objetos que possam acumular poeira devem ser acondicionados dentro de armários fechados. Evite usar o quarto de dormir como biblioteca ou quarto de estudos.

Limpeza da casa

Para casas com carpetes só existe uma solução – substituí-los por piso liso de fácil limpeza. A limpeza da casa deve ser feita diariamente na ausência da pessoa alérgica, com pano úmido, sem o uso de vassouras ou espanadores, nem tampouco de produtos de limpeza com cheiro forte. O uso de aspiradores de pó é ineficaz para controlar a poeira domiciliar, pois seus filtros não conseguem reter os ácaros e seus derivados que são partículas muito pequenas. Mesmo os aspiradores com filtros de água não fazem mais do que jogar a poeira para o ar. Os aspiradores recomendados para pessoas com alergias são os que utilizam filtros de alta eficiência, que são os filtros HEPA (high-efficiency particulate).

Controle da umidade relativa do ar

Para reduzir os ácaros, é importante manter a umidade relativa do ar abaixo de 50% dentro de casa, usando um desumidificador ou um aparelho de ar condicionado. Lembre-se também que os filtros de ar dos aparelhos de ar condicionado devem ser limpos e trocados periodicamente.

Controle dos alérgenos de animais domésticos

Ao contrário do que as pessoas acreditam, os pêlos dos animais não são as principais fontes de alérgenos para o domicílio, mas sim as proteínas encontradas na sua saliva, pele (caspa) e urina. Estas proteínas ficam suspensas no ar em partículas invisíveis e podem ser inaladas, desencadeando as alergias respiratórias em pessoas susceptíveis. Gatos e cachorros produzem uma certa quantidade de alérgenos a cada semana, a qual varia de espécie para espécie.

A forma mais eficaz de combater as alergias causadas por animais é através da remoção do mesmo do domicílio, eliminando totalmente o contato. Manter o animal fora de casa é uma solução apenas parcial, visto que estudos mostram que casas com animais nos jardins ainda assim apresentam uma quantidade de alérgenos elevada. Se você não puder evitar o contato com animais que lhe causam alergias, ao menos os mantenha fora do seu quarto de dormir. Lembre-se que, mesmo que você não tenha problemas diretamente com os alérgenos produzidos pelo seu animal, estas proteínas são um rico alimento para os ácaros, e farão com que sua população aumente dentro da sua casa. Alguns estudos têm demonstrado que um banho semanal em cachorros e gatos pode reduzir a quantidade de alérgenos que eles espalham pela casa, mas existem controvérsias quanto a isto.

Controle dos fungos (mofo)

O mofo domiciliar se desenvolve em áreas da casa com umidade elevada, como porões, banheiros ou guarda-roupas. Os fungos que formam o mofo liberam pequenos esporos que frequentemente causam alergias. Em superfícies lisas, estes fungos podem ser eliminados com uma solução contendo 5% de água sanitária e um pouco de detergente. Se o mofo for visível sobre o carpete ou papel de parede, remova estes itens da casa. Todo e qualquer vazamento de água em paredes ou telhado deve ser imediatamente reparado.

O uso de desumidificadores ou de sistemas de ar condicionado para a redução da umidade relativa do ar, da mesma forma que para o controle de ácaros, é de grande eficácia para a redução do crescimento de fungos dentro de casa. Hoje existem disponíveis no mercado aparelhos que registram a umidade relativa do ar, os quais podem ser usados para monitorar a umidade dentro de casa e mantê-la abaixo de 50%.

Todos os ambientes da casa, em especial os porões, banheiros e cozinhas devem ser bem ventilados e receber limpeza periódica.

Controle de baratas

As baratas constituem uma fonte importante de alérgenos domiciliares. Uma proteína encontrada nas suas fezes pode desencadear a alergia em até 60% dos asmáticos. Os alérgenos de baratas podem ser reduzidos ao controlar-se sua proliferação. Este controle pode ser obtido respeitando-se as seguintes recomendações: os alimentos devem ser bem acondicionados, as lixeiras e ralos devem ter tampa e iscas para baratas devem ser colocadas em pontos estratégicos dentro e fora da casa. As baratas não se sentem atraídas por uma casa seca e limpa.

Atividade física

O fato de se ter uma alergia respiratória não deve ser impedimento para se ter uma vida saudável, ao ar livre, nem para beber gelados ou ir à praia. Caminhe, exercite-se, alimente-se de maneira saudável. Pratique o esporte que você gosta. Estimule seu filho a brincar livremente. Lembre-se que as mudanças de tempo, bebidas geladas ou pegar chuva não são as causas das alergias. Estas situações representam desafios físicos às defesas do nosso organismo e podem fazer com que os sintomas das doenças respiratórias apareçam. Entretanto, estes sintomas só irão se manifestar se previamente houver um processo inflamatório alérgico em andamento, que está sendo alimentado por um ou mais dos alérgenos respiratórios discutidos previamente.

Asma

Asma é uma doença crônica que causa inflamação nas vias aéreas, levando a espasmos nos brônquios (broncoespasmo), hipersecreção de muco e um processo inflamatório na parede das vias aéreas, com consequente redução no fluxo de ar.

A população geralmente denomina a asma de “bronquite” e se tem uma falsa ideia de que a asma é mais grave do que a “bronquite”, entretanto representa a mesma doença, em geral.

Principais sintomas da asma

Uma das características da asma é sua apresentação clínica em crises, podendo ter sintomas contínuos nos casos mais graves. Os principais sintomas são: tosse, dispneia (falta de ar), sibilos e sensação de aperto no peito. A tosse é predominantemente seca, mas pode haver expectoração de secreção mucóide (semelhante a clara de ovo), que é consequência da hipersecreção de muco causada pela inflamação crônica.

A asma pode ser classificada em intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. Somente a asma intermitente não necessita de tratamento contínuo.

Diagnóstico

O diagnóstico da asma é clínico, auxiliado por exames complementares. O raio-X de tórax tem pouco papel no diagnóstico da asma. O exame principal é a espirometria, que além de diagnosticar a asma, auxilia na graduação da gravidade da asma. É importante realizar a espirometria pré e pós-broncodilatador, pois a variação ao broncodilatador é característica da asma (apesar de também ser encontrada em outras doenças).

O teste de broncoprovocação com metacolina é indicado nos casos com espirometria normal e persistência da suspeita de asma.

Câncer de pulmão

O termo câncer de pulmão abrange um conjunto de tumores malignos localizados no pulmão. Independente do tipo histológico, o tabagismo é o principal fator de risco, sendo responsável por 90% dos casos.

Entre os principais sintomas estão: tosse, sibilos, dor no tórax, escarros hemópticos (escarro com sangue) e dispneia (falta de ar).

A melhor maneira de diagnosticar o câncer de pulmão é através de um raio-X do tórax, complementado por uma tomografia computadorizada. A endoscopia respiratória (broncoscopia) pode ser indicada para avaliar a árvore traquebrônica e, eventualmente, permitir a biópsia.

Para o tratamento do câncer de pulmão, existem três alternativas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A indicação de cada modalidade terapêutica está vinculada ao estágio em que a doença se encontra. Em alguns casos, estes métodos podem ser associados para obter o melhor resultado.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

A DPOC é uma doença respiratória crônica que, na maioria dos casos, é causada pelo tabagismo (ativo ou passivo). Outras causas possíveis incluem poluição, agentes químicos ocupacionais e fatores genéticos que causam falta de ar, sibilos e tosse crônica. O termo DPOC se refere à bronquite crônica e enfisema pulmonar.

A DPOC é caracterizada por limitação ao fluxo de ar, que pode ser observada pela espirometria. Esta limitação, não é totalmente reversível (o que a diferencia da asma), porém é passível de prevenção e tratamento. 

Fatores de risco da DPOC

Ter mais de 40 anos de idade

Ser fumante ou ex-fumante

Tosse várias vezes ao dia

Presença de catarro ou muco pulmonar na maioria dos dias

Apresenta falta de ar mais facilmente do que as outras pessoas da sua idade

Fibrose pulmonar

A fibrose pulmonar é uma doença caracterizada pelo aparecimento de cicatrizes no tecido pulmonar em substituição ao tecido pulmonar normal. Isso compromete as trocas gasosas, causando prejuízo na oxigenação do organismo. Em geral, acomete as porções inferiores de ambos os pulmões, com progressão para outros locais.

Podem existir gatilhos conhecidos para a fibrose, como o tabagismo, o uso de medicações com toxicidade pulmonar, doenças reumatológicas, exposição a poeiras minerais e substâncias orgânicas no ambiente.

A principal faixa etária acometida é aquela acima de 60 anos.

Um dos sintomas mais precoces é a falta de ar durante exercícios físicos, podendo se manifestar em repouso nos casos mais graves. O paciente pode apresentar tosse seca e aumento das pontas dos dedos, semelhante à baqueta de um tambor (chamado baqueteamento digital).

Gripe

A gripe, assim como o resfriado, é igualmente uma infecção viral, porém seu agente causador é o vírus influenza, que possui os subtipos A, B e C.

A principal diferença do resfriado comum é a presença de sintomas mais sistêmicos, como a febre elevada, dores musculares e queda do estado geral, prostração. A tosse é um sintoma bastante prevalente. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor de garganta e congestão nasal também estão presentes.

Hipertensão pulmonar

As artérias pulmonares são responsáveis por transportar o sangue do coração para os pulmões, para que ele receba o oxigênio. Quando ocorre um aumento da resistência nesta circulação (pequena circulação) se desenvolve a hipertensão pulmonar. Essa pressão não é a mesma que é medida no consultório (hipertensão arterial sistêmica).

A falta de ar (dispneia) é o sintoma principal e o mais precoce. Pode ocorrer, a princípio, com esforço e, mais adiante, em repouso. Outros sintomas comuns são: dor ou desconforto torácico, fadiga, inchaço (edema) nas pernas, tosse, palpitações, tontura e desmaio (síncope).

São várias as causas desta síndrome, entre elas doenças pulmonares, doenças cardíacas congênitas ou adquiridas, doenças reumatológicas, uso de medicações específicas e, em alguns casos, a causa não é encontrada, sendo chamada de hipertensão arterial pulmonar idiopática.

Pneumonia

As pneumonias são infecções que atacam os pulmões e causam inflamação.

Os principais sintomas são febre elevada, tosse com secreção purulenta, dor torácica ao respirar, dores musculares, respiração acelerada e taquicardia. Geralmente, há alteração em pelo menos um dos sinais vitais (pressão arterial, temperatura, frequência respiratória e frequência cardíaca).

As pneumonias bacterianas representam a segunda principal causa de internação no Brasil. Além dos agentes bacterianos, as pneumonias podem ser causadas por vírus, fungos ou bactéria da tuberculose.

Resfriado comum

Diversos tipos de vírus podem causar o resfriado comum como, por exemplo, o rinovírus, vírus sincicial respiratório, parainfluenza, coronavírus ou adenovírus.

Manifesta-se clinicamente com dor de garganta, dor de cabeça, coriza, espirros, obstrução nasal, tosse e rouquidão. Febre alta não é comum.

Em média, um adulto saudável terá de 2 a 4 episódios de resfriados por ano.

Tosse

A tosse é um reflexo de defesa do sistema respiratório que surge como consequência de um processo irritativo. Ela é sintoma de inúmeras alterações, como resfriado comum, gripe, asma, pneumonia, tabagismo, tuberculose, câncer de pulmão, entre outras.

É fundamental definir as características da tosse: se é aguda, sub-aguda ou crônica, se é seca ou com secreção e os sintomas associados a ela. Remédios para inibi-la não são necessariamente o melhor caminho, em especial quando se trata de automedicação.

Desta forma, o importante é definir a causa da tosse para que possa ser instituído o tratamento mais adequado.

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